Charlotte Smith
Diretor de Pessoal
Trilogy International, uma empresa da Korn Ferry.
Kate O'Neill
Treinador de recrutamento,
Kate O'Neill Coaching
O Podcast sobre Recrutamento EP. 12: Charlotte Smith sobre a utilização de dados para liderar e não para microgerir
Hoje em dia, os líderes de recrutamento enfrentam um difícil equilíbrio: promover um elevado desempenho sem sufocar as suas equipas através da microgestão.
Mas a solução não é abandonar completamente as métricas.
De facto, a utilização estratégica dos dados de recrutamento pode proporcionar melhorias exponenciais no desempenho sem comprometer a autonomia da sua equipa.
Charlotte SmithDiretora de Pessoas e Desempenho da Trilogy International, partilhou recentemente uma estrutura poderosa para liderar com dados, preservando ao mesmo tempo o importantíssimo toque humano nas suas operações de recrutamento.
Aqui estão as principais conclusões que os proprietários de agências de recrutamento, compradores de tecnologia de RH e gestores de recrutamento internos precisam de saber.
1. Melhore o desempenho da equipa utilizando dados e não pressão
Demasiadas vezes, as agências oscilam entre dois extremos – ou os gestores ignoram completamente as métricas, receando uma microgestão, ou ficam obcecados com os números brutos da atividade, com pouco contexto ou perceção.
O resultado são consultores desmotivados e equipas com fraco desempenho.
A Charlotte recomenda uma abordagem ponderada e orientada para o conhecimento. Comece por identificar o que realmente faz avançar o “autocarro” na sua empresa.
“Quer o seu modelo seja 360, 180 ou algo do género, mapeie as suas métricas para os resultados que realmente têm impacto no desempenho, como a velocidade de contratação ou os rácios CV-entrevista.”
A apresentação das informações corretas permite à sua equipa saber onde concentrar a energia e como melhorar.
2. Deixe que os dados melhorem, e não substituam, o contacto humano
Os microgestores tendem a usar as métricas de recrutamento.
Os líderes fortes diagnosticam os desafios com dados e depois colaboram nas soluções.
Como explica Charlotte, ao mapear a disponibilidade de talentos e as competências no seu CRMassegura que o contacto é feito no momento exato e super relevante.
Para os recrutadores de contratos, saber quando os candidatos de topo estão prestes a sair dos projectos é um fator de mudança.
Trata-se de um serviço inteligente baseado em dados exactos, não em automação robótica.
Quando os dados revelam o que está a funcionar, os líderes podem dar aos consultores o controlo sobre a forma como melhoram, em vez de se limitarem a ditar os objectivos que têm de atingir.
Isto gera confiança, responsabilidade e um melhor desempenho.
Aqui está a mudança:
- Má utilização dos dados = “Não está a enviar CVs suficientes”.
- Utilização inteligente dos dados = “A relação entre o seu CV e a entrevista não é a melhor. Vamos ver como pode melhorar as suas qualificações ou clarificar o seu trabalho.”
A diferença de abordagem é gritante, assim como os resultados.
3. Utilize a tecnologia certa para operacionalizar a sua estratégia de dados
A tecnologia é a base desta abordagem que privilegia os dados e as pessoas.
“E o Recruit CRM foi concebido especificamente para ajudar as agências e as equipas internas a acompanhar, analisar e otimizar as métricas de desempenho corretas sem se afogarem em painéis de controlo.”
Com relatórios em tempo real relatórios de desempenho dos recrutadores em tempo reale análises detalhadas integradas na plataforma, os líderes obtêm visibilidade imediata em todas as fases do ciclo de vida do recrutamento.
E para as empresas que equilibram equipas distribuídas ou trabalhadores remotos, os painéis de controlo centralizados facilitam a deteção de bloqueios, a identificação de oportunidades de formação e a manutenção do fluxo de operações, tudo isto sem microgestão.
Porque é que o Recruit CRM funciona:
– Acesso instantâneo a recrutadores e relatórios de desempenho profissional
– Análise do funil de candidatos fácil de ler
– KPIs personalizados para acompanhar o que é importante para a sua empresa
– Apoio humano quando precisa dele (sim, pessoas reais – não apenas chatbots)
4. Conclusão final: não tenha medo dos dados – aceite-os
Os grandes recrutadores querem estar no topo da sua carreira.
Os grandes gestores querem capacitar, não controlar. A ponte entre ambos são os dados.
Se a sua equipa está sobrecarregada, ineficiente ou simplesmente não sabe onde está a perder tempo, os dados são a sua alavanca mais inexplorada para o crescimento.
Mas tem de ser feito corretamente. As métricas certas, interpretadas corretamente, alinhadas com os seus objectivos de contratação, e não uma confusão de números concebidos para microgerir as equipas.
Quer ver como as agências líderes estão a utilizar os dados de recrutamento para se expandirem mais rapidamente e trabalharem de forma mais inteligente?